quinta-feira, 26 de abril de 2018

Moro condena dois ex-funcionários de Youssef por lavagem de dinheiro

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na 1ª instância, condenou dois ex-funcionários do doleiro Alberto Youssef por lavagem de dinheiro, em um processo que apurou a compra de um terreno na Bahia com recursos criminosos. Cabe recurso.
Youssef também foi denunciado, mas a ação contra Youssef foi suspensa devido ao acordo de delação premiada, desde que não haja descumprimento do acordo.
Carlos Alberto Pereira da Costa e João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, que atuavam na GFD Investimentos, empresa de Youssef, foram considerados culpados pela compra do imóvel, que teve “ocultação e dissimulação da real titularidade”.
Outras quatro pessoas foram absolvidas no processo devido à falta de provas.
A sentença de Moro, a 41ª da Lava Jato na 1ª instância, foi publicada em 12 de abril e apurou o crime de lavagem de dinheiro por meio da compra de um terreno com recursos criminosos pela GFD Investimentos, empresa de Alberto Youssef onde atuavam os dois condenados.
Ambos já foram condenados na Operação Lava Jato, e Costa firmou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a sentença, a GFD Investimentos foi responsável pela lavagem de mais de R$ 5,5 milhões por meio de contratos fictícios com a Mendes Júnior. Essas transações foram analisadas no processo originário, que teve a condenação publicada em 2015.
Já a condenação do último dia 12, é decorrente de um processso que foi criado a partir da investigação da Mendes Júnior, mas que se limitou a apurar a utilização de uma parcela desses recursos – que são provenientes de desvios da Petrobras e outros crimes – destinados a Youssef.
Conforme a sentença, os valores foram lavados por meio da GFD Investimentos para a “aquisição dissimulada de empreendimento imobiliário em Lauro de Freitas, na Bahia”.
O MPF relatou que os réus ocultaram a propriedade de 50% do terreno, avaliado em R$ 5,3 milhões.
A compra foi feita em conjunto com a UTC Desenvolvimento imobiliário, sendo que a empresa de Youssef era sócia oculta do empreendimento.


G1


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