sexta-feira, 24 de março de 2017

Político roubar no Brasil é ‘cultural’. Vem de longe

jornal velho
Em dezembro de 1993, a CPI do Orçamento, realizada no Congresso Nacional, desvendou um esquema de corrupção envolvendo empreiteiras e políticos, com base em documentos recolhidos pela Polícia Federal na residência de um diretor da Odebrecht. Até hoje, a empresa age da mesma forma.
Na época, descobriu-se que uma holding formada por 12 construtoras, comandada pela Odebrecht, garantia a divisão equitativa das obras realizadas com recursos do Orçamento entre as empreiteiras. As licitações eram fraudadas ou previamente acertadas, e a vencedora repassava 36% do valor da obra à holding.
Entre as empresas participantes do esquema estavam algumas das mesmas empreiteiras cujo envolvimento na Operação Lava Jato é de conhecimento de todos: OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e a própria Odebrecht.

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