O fuzuê durante a semana foi grande. Não se falou em outro assunto em Riachuelo: a inauguração do Mirante da Serra da Formiga e do Mercado do Produtor Rural.
Anunciados aos quatro cantos do município como obras para um novo impulso ao município, esses dois equipamentos públicos (leia-se: do povo, pois são pagos com o dinheiro dos nossos impostos!) são obras no valor de 200 mil (Mirante) e 980 mil (mercado), respectivamente.
Se fez presente a bancada de políticos responsáveis por destinar verbas para a construção dessas obras: Garibaldi Alves, José Agripino, Walter Alves, Hermano Morais e Raimundo Fernandes.
Pois bem, a recepção iniciou com comes e bebes na Faz. Divisão. Muita conversas no alpendre, muita comida boa e muitas fotos para as redes sociais. Há registros de todos os tipos: desde fotos com políticos sorridentes até, claro, de políticos que diziam que ''eram cristais quebrados que não colavam jamais".
Mas o fato marcante nas duas solenidades de inauguração foi o volume do público. Na Serra da Formiga, até pela estrutura do local, o número de pessoas foi igual ao dos carros. Como diz a raposa política: "deu um tiquim de gente".
O ato contou com pirotecnias, música, missa e, claro: discursos. De todos o que chamou mais atenção foi o do senador José Agripino (DEM) falando em união, esquecendo o nobre senador do que ele mesmo falava dos adversários bacuraus em outros tempos, né?! Há o tempo...
Já na solenidade do Mercado tudo pareceu fora do que se imaginava. A obra, pelo seu custo, merecia uma inauguração mais pomposa. Fato é que foi uma inauguração acanhada, miudinha, nanica. Mas é verdade, faltou gente! Por lá os mesmo secretários, assessores e os políticos que estiveram na Serra da Formiga. Aqui, a raposa faceira falou: deu mais que no mirante, mas pela obra, "tinha uns 4 gato pingado".
Isso mesmo, o povão, aquele que costuma sair atrás dos políticos na época da eleição, ao que parece, resolveu ficar em casa assistindo o que era transmitido nas redes sociais ou ligadão na novela (ou, se protegendo dos besouros, ou, ainda, preferindo não enfrentar os buracos da vias da cidade). Será um sinal?
Fato é que não podemos deixar de ressaltar que todo esse "circo" faz parte de uma inauguração de obra. Seja o lado verde ou o vermelho ocupando o poder. E que o povão só quer saber de político na época da eleição ($$$$$$$).
Para quem participada, soa sempre maravilhoso. Mas para quem observa, soa engraçado. E, por vezes, deprimente.
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