No RN, obras de construção da Cadeia Pública de Ceará-Mirim estão paradas
Obras pararam terça-feira (7) por questões burocráticas, segundo o Governo.
Projeto prevê a criação de 603 novas vagas no sistema penitenciário do RN.
Enquanto a superlotação é um problema comum às unidades prisionais em todo o estado, a construção da Cadeia Pública de Ceará-Mirim, na Grande Natal, se arrasta a passos lentos. A obra está parada desde a última terça-feira (7).
No canteiro de obras, a 10 quilômetros do centro de Ceará-Mirim, máquinas e equipamentos parados e ninguém no local pra dar informação. As fundações do prédio estão praticamente prontas e a construção começa a tomar forma.
Em nota, a assessoria do Governo do Estado informou que a obra foi paralisada terça-feira por "problemas burocráticos", mas que os trabalhos serão retomados na próxima segunda-feira (13). De acordo com a nota, a paralisação não afeta o cronograma da obra e a previsão de entrega continua sendo novembro deste ano.
A obra é financiada por um convênio com o Ministério da Justiça. O repasse mais recente, segundo o portal da transparência, foi feito no dia 13 de maio no valor de quase R$ 1,5 milhão. O Ministério da Justiça já enviou pouco mais de R$ 6,5 de um total previsto de R$ 14.745.000,00. A contrapartida do Governo Estadual deve ser de pouco mais de R$ 3 milhões.
A Cadeia Pública de Ceará-Mirim começou a ser construída em junho de 2015. A previsão era de que ela fosse entregue em novembro deste ano. O projeto prevê a criação de 603 novas vagas no sistema penitenciário. Atualmente o deficit de vagas no sistema prisional do RN chega a 4000 vagas.
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