sábado, 6 de maio de 2017

Quando a palavra do Ministério Público tem a mesma credibilidade da palavra do criminoso


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Está virando moda, criminosos encontraram um bom caminho para amenizarem suas penas ou até se livrarem da prisão.
A figura do criminoso delator é hoje a queridinho do Ministério Público.
Os delatores aprenderam que denunciando políticos é o caminho para se livrar da bronca.
isso ocorre aqui no RN com frequência: Rhichadson Macedo da Operação Pecado Capital está vivendo muito bem em Fortaleza como proprietário de uma rede de lojas de bolos; George Olímpio é proprietário de uma rede de pizzaria nos melhores shoppings do interior de São Paulo.
O condenado na Operação Dama de Espada, Gudson Reinaldo está no mesmo caminho, a palavra dele tem muito valor para o Ministério Público do RN.
Gutson Reinaldo foi o ex-diretor do Idema que é apontado como coordenador de fraudes de R$ 34 milhões.
O pior é o fato dos delatores acusarem pessoas não apresentando provas materiais, com isso eles conseguem ‘benefícios’ e os citados nas delações viram suspeitos execrados pela sociedade até provarem que são inocentes.
No Brasil deveria ter duas regras simples para proteger pessoas citadas em casos de ‘delações premiadas’: não deveria ser aceita delação premiada com o delator preso e todos processos de delações  teriam que tramitar sob segredo de justiça.
O sabidão Gudson, para livrar sua pele, citou nomes de governador, deputado e desembargador.
Fonte: Blog do Primo

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