terça-feira, 16 de abril de 2019

Grupo vendeu mais de 200 milhões de maços de cigarro sem pagar impostos, diz PF


Por Robson Pires, em

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal deram mais informações sobre a operação Grandes Rios, que foi às ruas nesta terça-feira (16) com o objetivo de acabar com esquema fraudulento que resultou em prejuízos de mais de R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos. Segundo a investigação, que durou mais de dois anos, empresa que atuou no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte comercializou mais de 200 milhões de maços de cigarro sem pagar impostos.
O esquema criminoso consistia na abertura de empresas, em nomes de “laranjas”, para a produção de cigarros e, quando a fiscalização apertava, a produção era encerrada e aberta em outro estado. Segundo a investigação, o esquema teve início no Rio de Janeiro e, após a descoberta da sonegação, a empresa foi fechada e outra, também em nomes de “laranjas”, foi aberta em Macaíba, em 2014.
De acordo com a investigação, os comandantes do esquema criminoso depositavam uma quantia de aproximadamente R$ 500 mil na conta de “laranjas” para que eles dessem entrada no processo de licenciamento para a produção de cigarros e comprovassem capacidade financeira. No Rio de Janeiro, após ficar comprovado o débito e registrado pela Receita, a empresa teve o registro cancelado e encerrou suas atividades sem pagar impostos. Porém, utilizou mais uma vez “laranjas” para continuar atuando e outro estado – o Rio Grande do Norte.

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