Coronavírus: Ibaneis anuncia suspensão de aulas, shows e eventos esportivos no Distrito Federal
Foto: Mariane Silva/Esp. CB/D.A Press
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou, na noite desta quarta-feira (11/3), que, devido à pandemia de coronavírus, tem a intenção de suspender as aulas, nas escolas e faculdades públicas e privadas, e os eventos que reúnam grande número de pessoas.
Segundo o governador, a medida, que será publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF), deve prever a suspensão das aulas por cinco dias, a partir desta quinta-feira (12/3). Além de atingir escolas, deve envolver eventos que exigem alvará para realização, o que inclui shows e jogos esportivos.
significa que manifestações públicas, como a prevista para o próximo domingo (15/3) na Esplanada dos Ministérios, não serão afetadas, por não depender de autorização do GDF.
Ao Correio, Ibaneis disse não ter a intenção de proibir a realização de missas. O governador, no entanto, disse ser recomendável que os fiéis evitem a presença nos templos.
“Proteger as pessoas”
“Proteger as pessoas”
“A nossa linha é proteger as pessoas que estão com o vírus e proteger a sociedade”, afirmou Ibanies nesta tarde. De acordo com o governador, não há motivo para alarde, mas que a população deve seguir o recomendado pela Secretaria de Saúde.
“O protocolo tem que ser cumprido na integralidade. As pessoas estão chegando ao balcão acreditando que o atendimento é comum. Mas ele tem que ser comunicado. Nós colocamos um telefone e o WhatsApp a disposição da população”, alertou.
Segundo o Ministério da Saúde, há 74 casos suspeitos de coronavírus no Distrito Federal, além dos dois já confirmados. Até o início da tarde desta quarta-feira, o Brasil tinha 35 casos suspeitos de coronavírus, mas não há registros de mortes pela doença.
Pandemia
O coronavírus foi definido, nesta quarta-feira (11/3), em Genebra, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que o novo coronavírus é uma pandemia, devido aos surtos diversas regiões do mundo. O Covid-19 infectou mais de 110 mil pessoas desde o fim de dezembro de 2019 e matou mais de 4 mil pacientes nos cinco continentes.
CORREIO BRAZILIENSE
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