Projeto de uma horta orgânica...Poderá transformar agricultores de Galinhos e Macau em Grandes produtores...
O professor Nivaldo Lopes do PRONATEC/CAMPO já está implantando na cidade de Macau-RN e no distrito do Assentamento Pirangy em Galinhos-RN , um projeto de uma horta orgânica para seus alunos matriculados do curso de "Agente de Projetos Sociais". No momento já estão sendo aplicadas as aulas teóricas e expositivas com os alunos do curso e já na próxima semana terão inicio as aulas práticas de campo...Será uma grandeiniciativa do professor e uma grande fonte de renda para os moradores e agricultores da zona rural de Macau e de Galinhos, que já teve o projeto de panificação básica concluído e vários outros projetos já estão aguardando na fila para serem aplicados nas comunidades.
Ementa do Projeto Amigo Verde
Realizado pela Associação dos Amigos Produtores de Hortaliças e
Moradores do Sítio Gramoré e Adjacências (AMIGs), supervisionado pelo
Ministério Público do RN e em parceria com Sebrae, Emater, Semurb e
UFRN, além do patrocínio da Petrobras, o projeto Amigo Verde é uma
iniciativa de educação ambiental e ecológica de agricultores familiares
que produzem hortaliças no conjunto Gramorezinho, comunidade do bairro
de Lagoa Azul, Zona Norte de Natal.
Agricultura orgânica no Gramorezinho
A proposta do Amigo Verde é transformar
famílias de produtores convencionais em agricultores orgânicos e evitar
que utilizem compostos químicos em suas produções. O projeto foi lançado
em 5 junho de 2012, na data em que se comemora o Dia Mundial do Meio
Ambiente, e atende a 120 famílias produtoras que, antes da inclusão no
projeto, faziam uso de agrotóxicos e outros produtos contaminantes. Com
orientação do Ministério Público, elas passaram a aplicar, em suas
produções, compostos orgânicos e o biofertilizante, substância que
promove o crescimento da planta através, entre outras coisas, do
suprimento de nutrientes.
Segundo Jarian Gomes, presidente da
AMIGs e colaborador do projeto, o Amigo Verde concorreu para a
preservação da área do Gramorezinho. “Se não se convertessem à produção
orgânica, os produtores teriam que deixar o local, porque o Gramorezinho
é uma área de preservação ambiental e sofreria com a aplicação de
agrotóxicos”, explica. O projeto, segundo Jarian, também é uma
oportunidade de empreendedorismo para as famílias, que, com o Selo
Orgânico, emitido por uma agência certificadora de âmbito nacional,
podem comercializar suas produções.
Em 18 de dezembro de 2013, o Ministério
da Agricultura entregou a dez agricultores do projeto Amigo Verde, a
Declaração de Produção Orgânica, que permite às famílias vinculadas ao
projeto a comercialização de suas produções e atesta o cumprimento das
exigências da Lei Federal 10.831/03, que dispõe sobre agricultura
orgânica. No último 2 de junho deste ano, onze agricultores se juntaram
ao grupo, totalizando o número de 30 agricultores declarados orgânicos.
No mesmo mês, os agricultores receberam a inspeção da Certificadora IBD,
que proporciona ao grupo a utilização do SiSORG, o Selo Orgânico que
permite a venda direta e a venda para supermercados.
O Amigo Verde conta com uma equipe de
dois técnicos agrícolas, três agrônomos, dois consultores do Sebrae,
três coordenadores de campo e supervisionadores do Ministério Público.
Todas as quartas-feiras pela manhã, os agricultores declarados orgânicos
participam de uma feira orgânica na sede do Ministério Público (Rua
Promotor Manoel Alves Pessoa Neto, 97, em Candelária), e na
quinta-feira, na sede da SEMURB (Rua Joaquim Alvez, em Mirassol, próxima
ao CEI Mirassol).
No Brasil
No Brasil, as estatísticas refletem o
crescimento da produção orgânica no país. Segundo o Cadastro Nacional de
Produtores Orgânicos, comparado a 2012, o número de organismos
avaliadores de conformidade do setor superou o dobro e o montante de
produtores e unidades produtivas teve um aumento de 22%. Ainda segundo o
Cadastro, o ano de 2012 terminou com cerca de 5,5 mil produtores
orgânicos; em 2013, foram constatados 6.719 produtores e 10.064 unidades
de produção orgânica no país. Lá fora, o Brasil é visto como uma
referência na produção orgânica: cerca de 60% da agricultura não
convencional vai para fora do país. Os demais 30% são comercializados no
mercado brasileiro e o restante segue para consumo próprio.
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