
Chegar
à rua de casa de mãos dadas, passear abraçadas no shopping ou tomar uma
cerveja no bar da esquina, trocando beijos e olhares no fim do
expediente, são situações que fazem parte da rotina de muitos casais
heterossexuais. Porém, quando querem fazer coisas simples como essas,
Mara Vargas e Ana Paula Vargas, casadas e moradoras de Duque de Caxias,
na Baixada Fluminense, viajam mais de 30 quilômetros para se sentir mais
à vontade, na orla da zona sul do Rio. No lugar onde moram, evitam “se
expor”.
“A gente gosta de sair para dançar, em boate LGBT (sigla para
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), para curtir e
beber. Em qualquer outro lugar, não vai ser a mesma coisa. Do jeito que
está a violência hoje em dia, às vezes, é preferível nem sair”, diz
Mara, que completa, junto com Ana Paula, um ano de casada em dezembro.
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