sexta-feira, 10 de julho de 2015

Casais homoafetivos ainda enfrentam limitações para demonstrar afeto em público

homoafetivos_01Chegar à rua de casa de mãos dadas, passear abraçadas no shopping ou tomar uma cerveja no bar da esquina, trocando beijos e olhares no fim do expediente, são situações que fazem parte da rotina de muitos casais heterossexuais. Porém, quando querem fazer coisas simples como essas, Mara Vargas e Ana Paula Vargas, casadas e moradoras de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, viajam mais de 30 quilômetros para se sentir mais à vontade, na orla da zona sul do Rio. No lugar onde moram, evitam “se expor”.
“A gente gosta de sair para dançar, em boate LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), para curtir e beber. Em qualquer outro lugar, não vai ser a mesma coisa. Do jeito que está a violência hoje em dia, às vezes, é preferível nem sair”, diz Mara, que completa, junto com Ana Paula, um ano de casada em dezembro.

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