quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Infidelidade pode fortalecer a relação, aponta estudo

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“A vida é curta. Curta um caso”. Esse é o slogan do maior site adulto de relacionamentos extraconjugais do mundo, o Ashley Madison, que teve recentemente os dados de 37 milhões de usuários liberados por hackers. O número assusta mas, se levarmos em conta que, só entre os americanos, um em cada quatro ou cinco assumem já ter traído seu parceiro alguma vez, os milhões de usuários se justificam. Aqui no Brasil são mais de 3 milhões de usuários cadastrados.
Por intuição, podemos dizer que, depois do vazamento desses dados, o número de divórcios aumente – já que a infidelidade é apontada como uma das principais causas do fim de um casamento. Mas será que a infidelidade sinaliza necessariamente um fim? Será que alguns infiéis não tiveram o casamento resgatado como resultado? Acredite ou não, existem pesquisas para responder isso.
Antes, é preciso esclarecer alguns pontos. Em primeiro lugar, embora seja possível fortalecer a relação depois da descoberta de uma traição, esse não é um resultado muito provável (é raríssimo, aliás). E, por mais que isso aconteça, é possível que o relacionamento não seja a mesma coisa depois disso. Segundo, por mais que isso possa ser verdade, não deve ser tomado como justificativa para enganar ou trair seu parceiro. Ou seja, dizer para sua mulher que dormiu com outra pessoa porque “só estava tentando ajudar” tem pouquíssima (quase nenhuma) chance de dar certo. O método mais indicado de tentar salvar seu casamento, se ele não está indo bem, ainda é comunicar a outra pessoa sobre o que está acontecendo.

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