Agripino explica depósitos fatiados em conta bancária
Alvo de uma investigação pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e acatada pelo Supremo Tribunal Federal, o senador José Agripino Maia, presidente nacional do Democratas, rebateu ontem as acusações de que teria cometido crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro desviado da Arena das Dunas, estádio construído em Natal para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014
Em entrevista a uma emissora de rádio de Natal, o senador explicou por que os depósitos foram fatiados e sem identificação dos depositantes, manobra catalogada no Coaf, órgão de inteligência financeira vinculado ao Ministério da Fazenda, como “tentativa de burla dos mecanismos de controle." Segundo o Coaf, as contas do senador receberam seis depósitos de R$ 9.900 mil na boca do caixa, além de outros 44 depósitos em espécie, em envelopes no caixa eletrônico, cada um deles contendo R$ 2.500.
Agripino, que não disputou o pleito porque o mandato dele vai até 2018, disse que perto da eleição fez um saque de R$ 170 de sua conta para eventuais urgências. Como o dinheiro não foi gasto, um assessor ficou encarregado de fazer o depósito de volta. “Esses recursos saíram de minha conta e foram depositados na minha conta. Eles foram feitos entre 7h00 e 7h30 em caixa eletrônico porque quem fez o depósito precisava viajar” para uma propriedade rural e não podia aguardar o banco abrir ás 10h.
Na entrevista ontem à noite, à 95 FM, Agripino se disse vítima de retaliação política. “Quem montou (o processo) não foi a Procuradoria da República nem o Supremo, mas foi lá atrás. Como posso eu, líder de um partido de oposição, participar de um conluio no BNDES, que é um banco estatal, sobre o qual não tenho influência nenhuma?” E acrescentou: “Eu pago o preço de fazer oposição durante 12 anos.”
O senador também repeliu a acusação de que fez lobby para a OAS, empresa responsável pela construção do estádio, no sentido de destravar os obstáculos que estariam impedindo o repasse de recursos para a empreiteira continuar as obras. Ele disse que o que fez foi promover reuniões entre agentes públicos, objetivando defender interesses legítimos e transparentes do Estado. “O que fiz foi o que o meu mandato obriga. Isso é uma colcha de coisas incoerentes (….) Estou muito tranquilo, mas indignado com a essência da acusação. Imagine! Eu, senador de oposição, estar acusado de fazer lobby para uma empresa receber dinheiro do BNDES, um banco do governo federal?”
Agripino, que não disputou o pleito porque o mandato dele vai até 2018, disse que perto da eleição fez um saque de R$ 170 de sua conta para eventuais urgências. Como o dinheiro não foi gasto, um assessor ficou encarregado de fazer o depósito de volta. “Esses recursos saíram de minha conta e foram depositados na minha conta. Eles foram feitos entre 7h00 e 7h30 em caixa eletrônico porque quem fez o depósito precisava viajar” para uma propriedade rural e não podia aguardar o banco abrir ás 10h.
Na entrevista ontem à noite, à 95 FM, Agripino se disse vítima de retaliação política. “Quem montou (o processo) não foi a Procuradoria da República nem o Supremo, mas foi lá atrás. Como posso eu, líder de um partido de oposição, participar de um conluio no BNDES, que é um banco estatal, sobre o qual não tenho influência nenhuma?” E acrescentou: “Eu pago o preço de fazer oposição durante 12 anos.”
O senador também repeliu a acusação de que fez lobby para a OAS, empresa responsável pela construção do estádio, no sentido de destravar os obstáculos que estariam impedindo o repasse de recursos para a empreiteira continuar as obras. Ele disse que o que fez foi promover reuniões entre agentes públicos, objetivando defender interesses legítimos e transparentes do Estado. “O que fiz foi o que o meu mandato obriga. Isso é uma colcha de coisas incoerentes (….) Estou muito tranquilo, mas indignado com a essência da acusação. Imagine! Eu, senador de oposição, estar acusado de fazer lobby para uma empresa receber dinheiro do BNDES, um banco do governo federal?”
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