
A presidente Dilma Rousseff anuncia na próxima semana um novo modelo para o Pronatec, programa de formação técnica e profissional que se transformou em uma das principais bandeiras do governo na educação.
Apesar de cortes no orçamento inicial, a expectativa, segundo a
Folha apurou, é ampliar a oferta em comparação ao ano passado. Em 2015, de acordo com o Ministério da Educação, o governo garantiu 1,3 milhão de vagas. Agora, a expectativa é chegar a cerca de 2 milhões.
O montante corresponde a 40% dos 5 milhões de vagas previstas para o período entre 2016 e 2019 - cifra bem inferior ao inicialmente proposto pelo governo (12 milhões até 2018).
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) afirmou nesta quarta-feira (2) que o Pronatec terá um formato diferente a partir de agora: a intenção é permitir que o estudante faça o curso profissionalizante e, ao mesmo tempo, conclua a educação básica. Ele ponderou que hoje a conclusão dessa etapa a partir do EJA (Educação de Jovens e Adultos) tem baixo resultado: apenas 9% dos jovens e adultos ingressantes no EJA terminam a etapa desejada.
"O trabalhador tem uma família para sustentar. Se você fala para o pedreiro:
'quer concluir a segunda etapa do fundamental?' ele [vai responder]: 'Eu trabalho o dia inteiro, carrego cimento, para que vou fazer a segunda etapa'?", citou como exemplo. Em seguida, emendou: "Mas se fizer uma segunda pergunta: você lê a planta na obra? 'Não, quem lê é o mestre de obras, e recebo menos'. Então, topa fazer um curso de mestre de obras?"
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| "Eduardo, tentou uma vaga de pintor industrial pelo Pronatec" |
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