sábado, 13 de maio de 2017

Os danos da delação de Palocci podem ser maiores do que o perigo

não vai sobrarAntonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, decidiu fazer acordo de delação premiada. Vamos torcer para que o dano que isso vai provocar ao país seja menor do que o perigo. Vamos ver.
No depoimento prestado a Sergio Moro, Palocci afirmou, por exemplo, ter sido procurado, em 2014, por um conhecido banqueiro. Este dizia falar com delegação de uma autoridade do governo para cuidar de “provisões” da ordem de R$ 200 milhões. Segundo o ex-ministro, o interlocutor queria que ele intermediasse um encontro com representantes da Odebrecht para viabilizar os recursos. Palocci teria então indagado se Dilma sabia do que estava em curso. A resposta teria sido negativa.
O petista já havia se oferecido para passar a Sergio Moro, em sigilo, informações de alta sensibilidade:
“Fico à sua disposição hoje e em outros momentos, porque todos os nomes e situações que eu optei por não falar aqui, por sensibilidade da informação, estão à sua disposição o dia que o senhor quiser. Se o senhor estiver com a agenda muito ocupada, à pessoa que o senhor determinar, eu imediatamente apresento todos esses fatos com nomes, endereços, operações realizadas e coisas que vão ser certamente do interesse da Lava Jato…”

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