terça-feira, 12 de setembro de 2017

Dison defende empréstimo para que Governo regularize pagamento dos servidores

Em pronunciamento durante a sessão plenária desta terça-feira (12), o deputado Dison Lisboa (PSD) afirmou que o Governo do Estado está buscando soluções para o problema financeiro do Rio Grande do Norte. O parlamentar, que é líder governista na Casa, defendeu a aprovação do empréstimo solicitado à Caixa Econômica Federal (CEF), da ordem de quase R$ 700 milhões, para que o pagamento dos servidores seja colocado em dia e que problemas em outros setores sejam sanados.
Dison afirmou que se posicionar contra a aprovação do empréstimo ou de qualquer medida do governador Robinson Faria que tenha a finalidade de equilibrar as finanças do Estado é ficar contra os mais de 100 mil servidores públicos, que, somados aos seus familiares, representam cerca de 500 mil pessoas que dependem desse salário para viver.
“Ser contra é se posicionar contrário às milhares de pessoas indiretamente afetadas por este problema, os comerciantes e seus empregados, em cujos negócios circulam os quase 400 milhões de reais aplicados pelo Estado todo mês na folha de salários”, defendeu o parlamentar. Dison disse que o Estado brasileiro vive uma das maiores crises financeiras, talvez a maior da história e o Governo do Estado está buscando um conjunto de soluções na esfera federal, junto a instituições financeiras oficiais para reequilibrar a situação financeira do Rio Grande do Norte.
O deputado afirmou que o governador e sua equipe de auxiliares estão focados na busca de soluções e que os recursos provenientes do empréstimo poderão “desafogar” a Fonte 100 para ajudar a recompor os recursos para regularizar a folha.
Em aparte, o deputado José Dias (PSDB) afirmou que é favorável ao pedido de financiamento, mas para que houvesse investimento integral no desenvolvimento econômico, infraestrutura, modernização de segurança pública: “É importante também a prestação de um serviço condigno na saúde. Estamos no meio de uma das maiores crises e temos que ter a noção da urgência de se encontrar uma solução para manter a máquina pública funcionando, como por exemplo o pagamento da gasolina para os veículos da segurança circularem, que haja medicamentos e materiais necessários,”, afirmou.

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