Cadastro positivo pode injetar R$ 660 bilhões na economia
Por Robson Pires, em
O Projeto de Lei Complementar PLP 54/2019 foi aprovado no Senado esta semana, dia 13 de março, e encaminhado para sanção presidencial. Ele institui o cadastro positivo (Lei n.º 12.414/2011) obrigatório para todos os brasileiros. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) acredita que a medida pode reduzir em 45% a inadimplência. Estudo do Banco Santander chegou a número próximo e concluiu que 10% do PIB em créditos seriam liberados na economia, o que corresponde a R$ 660 bilhões. Atualmente, o registro dos dados precisa de autorização expressa e assinada pelo cadastrado.
O cadastro positivo é o histórico de crédito reunido em um banco de dados que abriga os subsídios de pagamento de dívidas e o cumprimento de outras obrigações pecuniárias. Assim, o escopo principal é auxiliar o consumidor na obtenção do crédito junto às instituições financeiras, nas transações comerciais e empresariais, e nas vendas com opção de parcelamento, que prenunciam um risco financeiro ao credor. Em razão dessas informações, o cadastro proporciona ao mercado financeiro a existência de melhores condições de oferta, eis que possibilita a análise do prévia do risco de insolvência do negócio a ser contraído.
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