sexta-feira, 5 de julho de 2013

QUEM É O CULPADO?

NO PALANQUE, SÓ ELOGIOS.
Estranho ver gente não entendendo o distanciamento entre o vice-prefeito e a prefeita. Ora, eles nunca foram próximos. Durante a pré-campanha, ambos estavam em grupos diferentes lutando para ser o cabeça de chapa. E todo mundo sabe que Caetano Sena, por um momento, era o candidato a prefeito preferido do grupo que apoiou Mara Lourdes.

A aproximação só ocorreu durante os 3 meses de eleição nas fotos que estamparam as paredes das casas de muitos riachueleses, fato que só aconteceu depois de reclamações do próprio grupo que exigiu produzir cartazes com a fotos dos dois. E no dia a dia era um no sul outro no norte.

A relação fria foi mantida após as eleições e continuou até meados de maio, quando o próprio Caetano confidenciou num longa conversa com um amigo de infância que fez uma visita a Cachoeira no mês de maio, de que pelo andar da carruagem esse "relacionamento" tinha data para acabar, e datou o final do ano de 2013. 

E pelo fatos recentes, o cristal já está mais que quebrado e não precisa chegar um novo natal.

Aos mais chegados, o que se sabe é que o vice relata sempre que está no escanteio, de que não é ouvido, que não tem vez, nem voz... Tal argumento, inclusive, foi o mesmo usado pelo seu pai quando era vice do então prefeito Marcílio Pessoa. Dessa briga, saiu tão fortalecido que ganhou disparado as eleições para vereador em Cachoeira.
Caetano deve ta preparando outros voos.

Já a prefeita, também não pode ter o vice na aba o tempo todo. Nessas horas, tem que se entender a posição de cada um. Mas como segue a regra da centralização, acaba seguindo os passos dos seu primo e cunhado Marcílio Pessoa (quem não lembra como era o mandato dele?), reunindo um novo grupo em torno de ideias contrárias, como a imposição de nomes em secretarias sem consulta ao grupo. Talvez por saber, como relatou certa vez a um político local de que sabia que estava num balaio de cobras e que tinha que aguentar certas coisas para poder sustentam seu projeto, mas que não era fácil.  Por enquanto, age calada, não dá uma nota oficial sobre o que está acontecendo, talvez guiada pelos exemplos de antepassados: dá o bote e esconde a unha. E o jogo político.

Resta saber se esses mesmo candidato irão chorar e pedir perdão por não cumprir o prometido nos palanques e nas casas dos mais humildes e fanáticos partidários riachuelenses, os que só votam por partido, pela cor e pelo "pedegree"? 

Resta saber como será o desenrolar dessa história que não tem nenhum santinho.


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