Quem não tem lado, vive de um lado para outro!
A vida nas cidades pequenas é ligada intimamente à política. Tudo envolve política, desde
uma carona até o casamento de alguns. Ao se aproximar as eleições essas cidades entram num clima de guerra. Bandeiras,
adesivos de carro, viram produtos disputados à tapa e a ostentação do Poder atinge
seu ponto alto nas famosas carreatas. Por 3 meses, o ar fica
poluído com a sonoridade dos carros de som e dos discursos vazios, a tranquilidade e a privacidade são invadidas com tanta visita de cabos eleitorais nas casas.
Nas esquinas, sanguessugas ficam ansiosos para saber se o candidato de quem está no poder vai
ganhar. A reforma da sua casa depende do apoio político. Seu emprego depende desse apoio. O
sustento depende da vitória do candidato que aparece de 4 em 4 anos
sorrindo e prometendo ao povo menos desinformado o de sempre: as mesmas
promessas de eleições passadas.
E se vê de
tudo: inimigos de outrora, e de até pouco tempo, se unirem em alianças espúrias.
Assim….do nada, fingindo uma inimizade folclórica e teatral, como se tudo o que
foi dito nos palanques da última campanha municipal fosse apenas um mero
blá-blá-blá. (Se bem que foi!)
Mas para os que estão no Poder, pouco importa. O palanque é mero jogo de cena para iludidos eleitores que votam por partido e esquecem os ideais que regem o caráter de uma pessoa. Para essa corja de políticos profissionais, o mais importante foi garantido nas conversas e acertos de gabinetes na pré-campanha como mostram as fotos. E então, joga-se o passado para debaixo do tapete porque é o mais conveniente.
E aí a gente olha
essa gente e se pergunta:
Como essas pessoas podem construir uma história digna e exemplar?
Será que dormem em paz com a consciência?
Como podem exigir do eleitor mais esclarecido respeito?
O que entendem sobre compromisso com a sociedade dos quais são responsáveis pelo futuro?
Que exemplo deixam com esse tipo de prática?
Como essas pessoas podem construir uma história digna e exemplar?
Será que dormem em paz com a consciência?
Como podem exigir do eleitor mais esclarecido respeito?
O que entendem sobre compromisso com a sociedade dos quais são responsáveis pelo futuro?
Que exemplo deixam com esse tipo de prática?
As perguntam ficam sem respostas porque a cada batalha
eleitoral, o povo aceita o que for mais vantajoso para sí (no sentido material da palavra). E isso têm sido a
salvação dessa turma que usa o poder para se beneficiar porque eles não têm postura, não têm respeito por ninguém, a não ser o quadrado das
suas casas.
Essa gente que briga, xinga e se unem uns aos outros dizem: “vamos votar no candidato, mas pelo melhoria do povo”, num discurso cheio de cinismo e extremamente mentiroso, falso.
Eles não falam por nós! Eles não podem ser a nossa voz! Eles não nos representam! Não tem lado, nem posição. Essa gente que ajuda a destruir o bem público, a essência inocente das pequenas cidades. Essa gente que não tem lado, não representa a própria alma. Ela já foi vendida. Estamos de olho e qualquer semelhança com a realidade atual será uma mera coincidência;
Editor do texto
Prof. Nivaldo Lopes
Bacharel em Secretariado Executivo
Administrador do blog dois quadros
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