Operação Pecado Capital...o maior gato no pote e a maior maracutaia dos políticos potiguar...chefiados pela ex-governadora Wilma de Faria e atual candidata ao senado pelo acordão!
A própria denunciada confirmou em depoimento ao MPF: “(...) que sua indicação partiu de Fátima Moraes (…) tia da depoente (…) que dava expediente normalmente de sete da manhã a uma da tarde (…) que, em razão de a coordenação operacional do Ipem/RN ser algo complexo, a depoente tinha a ajuda de uma servidora mais experiente (…) que a depoente emitia as notificações para as empresas autuadas e atendia telefones; que recebia uma remuneração de cerca de R$ 4 mil”.
Daniel Vale e Aécio Aluízio Fernandes confirmaram que Polliana Karidja era uma autêntica “funcionária fantasma”. No pouco tempo em que compareceu ao instituto, ela não exerceu atribuições de coordenação, mesmo assim recebeu um total de R$ 24.375.
Polliana Karidja de Oliveira, Fátima Moraes e Rychardson de Macedo poderão responder pelo crime de peculato qualificado em continuidade delitiva (artigo 312 do Código Penal). A ex-secretária e o ex-diretor ainda responderão uma ação por atos de improbidade. Polliana Karidja não é processada nesta ação porque foi favorecida pela prescrição, já que se passaram mais de cinco anos desde o término do suposto exercício de seu cargo.
Operação – A Operação Pecado Capital foi deflagrada em 12 de setembro de 2011, realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) junto com a Polícia Militar, após auditorias do Inmetro apontarem diversas irregularidades na administração do Ipem/RN, na gestão de Rychardson de Macedo.
Rychardson, seu irmão Rhandson e sua mãe Maria das Graças de Macedo Bernardo; além dos ex-servidores do Ipem/RN Adriano Flávio, Aécio Aluízio Fernandes e Daniel Vale chegaram a ser presos. O processo originário da Pecado Capital tramitou inicialmente na 7ª Vara Criminal de Natal, porém foi remetido à Justiça Federal em novembro de 2011. Desde então é acompanhado pelo MPF.
No final de 2013, alguns dos principais envolvidos no esquema decidiram colaborar com as investigações mediante depoimentos prestados no âmbito de acordos de colaboração premiada. As irregularidades apontadas incluem contratação de funcionários fantasmas, pagamento indevido de diárias, realização de fraudes em licitações e contratos, cobrança de propina, entre outras.
As quatro ações de improbidade ajuizadas no último dia 8 de setembro receberam na Justiça Federal os números 0804258-73.2014.4.05.8400; 0804258-58.2014.4.05.8400; 0804260-43.2014.4.05.8400; e 0804261-28.2014.4.05.8400. Já a denúncia foi protocolada sob o número 0002882-85.2014.4.05.8400.
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