Operação Pecado Capital...uma escabrosa maracutaia com o dinheiro publico!

Júnior Moura ocupou formalmente a coordenadoria operacional entre julho e dezembro daquele ano, recebendo remuneração e tendo, inclusive, direito a diárias, tudo isso sem trabalhar. Sua nomeação fraudulenta foi assinada por Rychardson de Macedo, após indicação de Gilson Moura. O “coordenador” sabia que não precisaria trabalhar, limitando-se a receber os salários.
Em depoimento, Rychardson de Macedo explicou que Gilson Moura embolsava a maior parte do salário recebido indevidamente pelo irmão: “(...) eu tinha conhecimento que ele ficava com R$ 800 de salário e devolvia R$ 2.500 a Gilson”. Os ex-coordenadores do Ipem Daniel Vale e Aécio Aluízio Fernandes confirmaram que Júnior Moura era um dos “funcionários fantasmas” da autarquia.
Durante o período que permaneceu no cargo, ele recebeu o correspondente a R$ 19.500 e diárias que totalizaram R$ 2.865. Os dois irmãos devem responder por atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e que atentam contra a administração pública.

Polliana Karidja ocupou a função entre março e outubro de 2008, recebendo remuneração sem trabalhar. Sua nomeação foi feita por Rychardson de Macedo, a partir de indicação da então assessora especial do Gabinete Civil da Governadora do Rio Grande do Norte e posteriormente secretária extraordinária para Articulação com os Municípios, Maria de Fátima Moraes, tia de Polliana. Fátima foi candidata a prefeita na chapa da qual Danúbio Almeida (outro “coordenador fantasma” do Ipem) era vice, nas eleições de 2004 em Assu.
A “coordenadora” não tinha formação nem conhecimento para o exercício da função e foi nomeada sabendo que não precisava efetivamente trabalhar, tendo se limitado a desempenhar tarefas meramente burocráticas no pouco tempo em que compareceu ao instituto. De acordo com a funcionária que de fato exercia a coordenação, Polliana trabalhou apenas uma semana.
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