PT completa 35 anos em meio a polêmicas e perde força no Congresso Nacional
N o 13° ano no poder, o PT vive a crise da meia-idade, com 35 anos recém-completados, e uma divisão cada vez mais explícita entre o criador (Luiz Inácio Lula da Silva) e a criatura (Dilma Rousseff). Apesar dos cochichos repetidos na festa petista da última sexta-feira, o distanciamento entre a presidente e o antecessor é cada vez maior. Afundado em denúncias de corrupção da Petrobras, o PT equilibra-se entre a necessidade de defender o projeto de país que representa e a angústia de ver-se preterido nas decisões tomadas pela mandatária do Executivo.
Principal partido de apoio a Dilma, o PT sente-se escanteado. O presidente nacional da legenda, Rui Falcão, é considerado uma figura meramente decorativa, sem qualquer força na relação com o Palácio do Planalto. Internamente, os mais saudosistas ressuscitam as presidências de José Genoino, José Dirceu — ambos condenados no escândalo do mensalão — e do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. “O PT virou um capacho”, resumiu um deputado.
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