domingo, 6 de março de 2016

Para PT e Planalto condução de Lula foi um teste

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Segundo o colunista Gerson Camarotti, lideranças do PT e auxiliares próximos da presidente Dilma Rousseff têm uma avalição comum sobre a decisão do juiz federal Sérgio Moro de despachar pela condução coercitiva do ex-presidente Lula: a de que o ato foi uma espécie de “teste” para avaliar o impacto político da decisão. O temor entre petistas é de que, em futuras fases da Operação Lava Jato, o ex-presidente Lula volte para o foco das investigações e passe por constrangimentos maiores.
“É lógico que se tentou medir o impacto popular da medida. Estão preparando o terreno para novas ações mais duras contra Lula. Não havia justificativa para a condução coercitiva”, disse ao Blog um auxiliar da presidente Dilma Rousseff. Nesta sexta (4), lideranças do PT, ministros e até a presidente Dilma classificaram o depoimento forçado do ex-presidente como uma medida desnecessária. O argumento do juiz Sérgio Moro em seu despacho era que a condução coercitiva se justificava para evitar tumultos, como o que ocorreu em fevereiro no fórum onde Lula prestaria depoimento.

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