quarta-feira, 6 de abril de 2016

ALRN CHAMOU DE VOLTA A MAIORIA DOS 700 EXONERADOS

1. Mais de 3 mil funcionários que consomem quase 1 bilhão de reais

O quadro funcional da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte – ALRN – tem gritantes imoralidades. Não fosse a ausência de investidura por concurso da maioria de seus servidores, a existência de “fantasmas”, a inexistência de efetiva prestação de serviços pela maioria dos funcionários, a ineficiência e improdutividade generalizadas, os mais de 3.000 funcionários do Parlamento Estadual (sendo 2.592 comissionados) consomem uma fábula de dinheiro (quase um bilhão de reais por legislatura), que está fazendo muita falta em áreas vitais no nosso Estado. Quando a Constituição Federal fixou um percentual de gasto para os parlamentos estaduais, não pretendeu que o total deveria ser gasto a qualquer custo. O que a Constituição estabeleceu foi um limite para despesas. Este percentual é hoje, para a ALRN, o indecoroso limite do abuso e do desperdício de dinheiro público.

2. Jornalistas em silêncio

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Muitos dos servidores daquela casa são jornalistas. Os nossos parlamentares cooptaram jornalistas notórios e deram-lhes salários altos. Em troca roubaram-lhes a isenção e a independência. O número de jornalistas de aluguel é tão grande que a folha da ALRN construiu um muro de silêncio em torno dos desmandos da Casa e de outras instituições. Grande parte da nossa imprensa, portanto, está comprometida por um contracheque indecente. Esta impossibilidade de isenção favorece políticos irresponsáveis, ímprobos e omissos. Sem imprensa livre, não há combate a corrupção efetivo. Sem imprensa livre, a democracia é apenas um simulacro.

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