sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Quinze anos após crime, acusada de mandar matar médico no RN é condenada a 13 anos de prisão


Júri popular de Shirley Araújo de Lima aconteceu nesta quarta (20) (Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi)
Foi condenada a 13 anos de prisão em regime fechado a mulher acusada de mandar matar o psicanalista João Jorge Filho, de 67 anos, assassinado na cidade de Canguaretama em maio de 2002. O júri popular aconteceu nesta quarta-feira (20), em Natal, e foi presidido pela juíza Eliana Alves Marinho. Shirley Araújo de Lima, que foi companheira do médico, foi condenada por homicídio qualificado.
João Jorge Filho de 67 anos, assassinado na cidade de Canguaretama em meio de 2002,  (Foto: Reprodução)Durante os debates entre defesa e acusação, o representante do Ministério Público e o advogado do Assistente Ministerial pediram a condenação da ré por homicídio duplamente qualificado. A defesa, por sua vez, sustentou a tese de negativa de autoria. Na decisão, a juíza determinou que Shirley Araújo de Lima pode recorrer em liberdade.

O crime

No dia 26 de maio de 2002, o caseiro Clodoaldo Ribeiro matou o médico com um tiro na cabeça. Naquela noite, o médico João Jorge Filho foi supostamente sequestrado de dentro de casa e assassinado. O corpo foi encontrado no canavial da comunidade de Vila Flor, no município de Canguaretama. As investigações apontaram que sua companheira teria sido a mandante do crime.
Ela teria seduzido o caseiro da residência e articulado a morte do médico. Segundo a Policia Civil, o caseiro Clodoaldo Ribeiro teria sequestrado e matado a vitima por R$ 10 mil, que seriam pagos em cheque. O acusado confessou o crime e disse que Shirlei foi a mandante. Segundo ele, a mulher queria ficar com a herança do companheiro.

Nenhum comentário:

Postagem em destaque

MÉDICO, AMIGO E LEITOR