Quinze anos após crime, acusada de mandar matar médico no RN é condenada a 13 anos de prisão
Foi condenada a 13 anos de prisão em regime fechado a mulher acusada de mandar matar o psicanalista João Jorge Filho, de 67 anos, assassinado na cidade de Canguaretama em maio de 2002. O júri popular aconteceu nesta quarta-feira (20), em Natal, e foi presidido pela juíza Eliana Alves Marinho. Shirley Araújo de Lima, que foi companheira do médico, foi condenada por homicídio qualificado.
Durante os debates entre defesa e acusação, o representante do Ministério Público e o advogado do Assistente Ministerial pediram a condenação da ré por homicídio duplamente qualificado. A defesa, por sua vez, sustentou a tese de negativa de autoria. Na decisão, a juíza determinou que Shirley Araújo de Lima pode recorrer em liberdade.
O crime
No dia 26 de maio de 2002, o caseiro Clodoaldo Ribeiro matou o médico com um tiro na cabeça. Naquela noite, o médico João Jorge Filho foi supostamente sequestrado de dentro de casa e assassinado. O corpo foi encontrado no canavial da comunidade de Vila Flor, no município de Canguaretama. As investigações apontaram que sua companheira teria sido a mandante do crime.
Ela teria seduzido o caseiro da residência e articulado a morte do médico. Segundo a Policia Civil, o caseiro Clodoaldo Ribeiro teria sequestrado e matado a vitima por R$ 10 mil, que seriam pagos em cheque. O acusado confessou o crime e disse que Shirlei foi a mandante. Segundo ele, a mulher queria ficar com a herança do companheiro.
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