Ex-presidente da CBF, José Maria Marin é condenado a quatro anos de prisão por corrupção
Por Robson Pires, em
A juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, no Distrito Leste de Nova York, condenou José Maria Marin a 48 meses de prisão pelos crimes cometidos na época em que foi presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de 2012 a 2015. Marin foi acusado de participar de um esquema de corrupção internacional que resultou no pagamento de US$ 154 milhões (cerca de R$ 614 milhões) em suborno envolvendo torneios como a Copa do Brasil, Copa América e Copa Libertadores.
Ele já cumpriu 13 meses de detenção na Suíça e Estados Unidos e, por ter registrado bom comportamento, sua pena final, na prática, será reduzida para 28 meses de prisão nos Estados Unidos.
A juíza Pamela Chen determinou também uma multa total de US$ 1,2 milhão (R$ 4,7 milhões), que será paga em seis parcelas, sendo a primeira seis meses depois de 20 de novembro deste ano, quando será publicada a sentença. José Maria Marin também será confiscado em US$ 3,35 milhões (R$ 13,35 milhões) por ter participado do esquema de propinas que teria conspirado ao seu favor o recebimento de US$ 10 milhões (quase R$ 40 milhões no câmbio atual).
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