domingo, 26 de agosto de 2018

A Terra está queimando, secando, morrendo...
A imagem pode conter: atividades ao ar livre e naturezaPequeno açude, chamado barreiro, na caatinga do sertão do Seridó-RN, tempo XII. O número de pessoas que lutam pela Ecologia e pelo Meio Ambiental na Terra é ínfimo se comparado à parte da humanidade que USA, GASTA, CONSOME, DESTRÓI os elementos da vida; Aqui está um exemplo do USO, GASTO, CONSUMO, destruição do ambiente e da vida, mas 99,9% das pessoas não veem nesta imagem qualquer elemento físico que se enquadre nessas situações; as pessoas do lugar veem como agravante o fato de o açude não ter água, enquanto as outras pessoas que tem acesso a essa informação, mas estão longe do desse palco, não têm qualquer reação (pimenta no ..... dos outros é tempero; cada um por si e o diabo por todos, Etc); é provável que as pessoas não se sensibilizem com a questão da falta de água DOCE, que leva o Seridó à desertificação, por ignorar que existe solução para o caso, com 100mm de chuvas por ano; assim também pensam os dirigentes dos ministérios da integração nacional, do meio-ambiente, da agricultura e abastecimento; o governo do RN, os prefeitos dessa área do Seridó-RN, e TODOS. Quando esse pequeno açude foi feito há dezenas de anos, nas cabeceiras de um riacho temporário da caatinga, a situação climática era outra; a oferta de chuvas nunca era menor que 200mm/ano, no tempo de El ñino que acontecia de 8 em 8 anos; na época das chuvas a caatinga se revestia de plantas rasteiras, gramíneas, e havia mais arbustos; o Homem foi extraindo madeira dos arbustos (e poucas árvores) para estacas de cercas; a criação intensiva do gado comia as plantas (pasto) antes que botassem sementes (se reproduzissem); a infiltração de água das chuvas e que se retém no subsolo, HOJE, na caatinga é 5L/m², mas no tempo que a caatinga era vestida de uma cobertura vegetal a retenção de água era o DOBRO. Junto à represa do pequeno açude havia pereiros, juremas, marmeleiros, velames que se beneficiavam da água, MAS também detinham os ventos secos no verão, mantendo a umidade do solo por mais tempo, reduziam a incidência de luz solar, reduzindo o calor, o que significa redução na evaporação da água da represa; Esta explicação sobre a mudança do clima que redundou na desertificação do Seridó é lógica, mas ainda permanece estranha para a maioria das pessoas; imagina-se como seria indigesta para o governo e comunidade científica BR a informação de que é possível reverter essa situação degradante, caótica, criada ao longo de 300 anos, por essa mesma comunidade cientifica versus governo;


A imagem pode conter: Damião Medeiros, em pé, céu e atividades ao ar livreOlhando-se para a elevação, morro da caatinga, onde nasce o riacho temporário desse açude, dar para concluir que se trata de uma área (na aba do morro) com 4 a 6 hectares, digamos 50.000m²; as chuvas em 2.013 foram de 100mm,até agora, 100L/m², que nessa área da aba do morro seria de 5.000.000 litros, ou 5.000 m³ de água, muito maior do que a capacidade volumétrica do pequeno açude; acontece que as chuvas de baixa precipitações são muito distanciadas entre si, de modo que quando chega a segunda chuva, a água da primeira já desapareceu; a água das chuvas que se armazenou nesse açude em 2.013 é 1:1.000 da água das chuvas que caíram, e mesmo assim a água evaporou, sumiu do açude, em até 8 L/m²/dia; Seria possível captar TODA água das chuvas precipitada nas abas do morro, impermeabilizando-se com uma lona plástica no tempo das chuvas; é possível armazenar essa água sem perda, sem fuga, sem contaminação, dividindo-se a área do açude com paredes de alvenaria, como se fosse várias cisternas, que serão forradas com lonas plásticas, impermeabilizando-as, e cobrindo-as (coberta com estrutura) com uma tela de náilon (para evitar a entrada de sujeira) e sobre a tela de náilon uma lona plástica.
Conscientização e Democratização da Ciência Ambiental.
Texto/Redação Prof.  Damião Medeiros às 04:28
Por Jornal Dois Quadros, em Notas
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