Mas, na experiência de Daniel Alves, na qualidade de Alisson, e na garra de Gabriel Jesus, que desencantou, o Brasilfez valer seu trabalho mais longevo e organizado, e venceu a Argentina por 2 a 0. O time de Tite chegou à final da Copa América do dia 7, no Maracanã, contra Chile ou Peru. Já a a Argentina, que não vence nada desde 1993, amargou mais uma dolorosa derrota e ainda terá o desprazer de disputar o terceiro e quarto lugar em São Paulo.
Veja mais no MSN Brasil:
Casão e Galvão criticam gritos homofóbicos em jogo (Placar)
Bolsonaro e Neymar se encontram no Mineirão (Torcedores.com)
Freguês x 7 a 1: o duelo de torcidas de Brasil e Argentina (Placar)
Felipe Melo posta foto encarando Messi: Vamos dentro deles' (Placar)
Casão e Galvão criticam gritos homofóbicos em jogo (Placar)
Bolsonaro e Neymar se encontram no Mineirão (Torcedores.com)
Freguês x 7 a 1: o duelo de torcidas de Brasil e Argentina (Placar)
Felipe Melo posta foto encarando Messi: Vamos dentro deles' (Placar)
Publicidade App Microsoft Notícias
Horas antes do jogo, um jornalista argentino resumiu, com a picardia portenha, seu sentimento dividido. “Não temos a menor chance, o Brasil é muito melhor. A última vez que vi uma diferença tão grande foi na Copa de 90”, ironizou, citando a vitória argentina por 1 a 0, com show de Maradona e gol de Ganiggia, lance que deu vida à canção “Decime Qué Se Siente”, que desde 2014 os argentinos não param de cantar no Brasil. Há de se destacar, aliás, a festa proporcionada pelos dois lados antes do jogo. Os argentinos, mais histriônicos como sempre, deram o impulso para a resposta dos donos da casa que fizeram questão de citar os “Mil gols de Pelé” e a falta de Copas de Messi.
O jogo começou da forma que mais favorecia a Argentina, brigado, com divididas ríspidas. Os visitantes se animaram e levaram perigo em chute de longe de Paredes. O novato técnico Lionel Scaloni havia dito na véspera que queria fortalecer o meio-campo e vinha obtendo sucesso. Mas justamente quando o Brasil dava sinais de nervosismo, encontrou seu gol graças à experiência de um de seus líderes. Sob pressão da marcação, Daniel Alves saiu costurando com enorme calma – ou aquela qualidade que os argentinos costumam definir como ‘jerarquia’ – e passou para Roberto Firmino, que com ótimo passe, ofereceu o gol à Gabriel Jesus. Alívio e festa no Mineirão.
A Argentina, no entanto, também tinha atletas cascudos e perigosos, sobretudo no ataque. Aos 28 minutos, uma cabeçada de Sergio Agüero, depois de cruzamento de Messi, acertou o travessão e provocou gritos de pavor. Aos 34 minutos, Lionel foi Messi pela primeira vez em toda a Copa América. Puxou um contra-ataque com velocidade, bola colada ao pé, e serviu Agüero, que acabou travado na hora por Marquinhos. Pouco depois, Messi voltou a arrancar suspiros de admiração, até mesmo dos brasileiros, ao ludibriar três marcadores em um giro.
O primeiro tempo terminou de forma preocupante para a seleção brasileira. Tanto que Tite mexeu já no intervalo, algo pouco usual em sua carreira: saiu Everton “Cebolinha”, muito tímido, e entrou Willian, que assumiu a camisa 10 depois do corte de Neymar, presente no estádio, assim como o presidente Jair Bolsonaro. Mas foi a Argentina quem assustou primeiro, em chute de esquerda do jovem Lautaro Martínez, destaque do time no torneio. O Brasil chegou perto do segundo, novamente em jogada iniciada por Daniel Alves; Gabriel Jesus deu belo giro e a bola chegou a Coutinho que, de frente para o gol, chutou por cima. A Argentina, no entanto, levou ainda mais perigo quando Messi invadiu a área e chutou forte, na trave; na sobra, o craque ainda achou espaço e seu passe atravessou toda a área.
Neste momento, Daniel Alves era o único atleta destacável na seleção brasileira, com a frieza que faltava em todos os colegas. A situação ganhou ares de drama quando Marquinhos, um dos melhores atletas do campeonato deixou o campo com lesão muscular. Ele teve seu nome gritado pela torcida e deu lugar a Miranda. Lionel Scaloni mandou a campo outra de suas referências, Ángel Di María, na vaga de Acuña. Minutos depois, Messi teve uma chance de ouro, e cobrança de falta sofrida por ele próprio na entrada da área. O craque cobrou muito bem, como de costume, mas Alisson defendeu com incrível segurança e recebeu o carinho das arquibancadas.
E quando a Argentina mais se animava, o Brasil matou o jogo em lance de força e inspiração de Gabriel Jesus. O atacante do Manchester City venceu seu colega de clube Nicolás Otamendi, cortou para o meio e devolveu a Firmino a gentileza do primeiro: 2 a 0. A Argentina, então, perdeu a cabeça e apelou para a violência. A torcida, até então desconfiada, gritou “timinho” e “eliminado” para os argentinos”. Jesus, que ainda não havia marcado no torneio, viveu seu momento de consagração e deixou o campo ovacionado. Com sufoco, deu a lógica no Mineirão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário